domingo, 19 de setembro de 2010

Contatos de 4.º Grau – A Ufologia que não saiu do armário

O mundo é realmente interessante. Se você estuda, conhece algo e expõe o que sabe você é “arrogante”, “egocêntrico”, “tem grande Ego” e é excomungado de tudo que é jeito. Você é “do mal”. Agora, se você passa na rua, vê alguém passando fome e não dá de comer à esta pessoa você não é “mau”. Se você vê alguém entrando na casa do seu vizinho para furtá-lo e se esconde atrás da cortina da janela pra ficar assistindo você não é “mau”. Se você tem um conhecido que é preso e depois disto você excomunga ele da sua vida você não é “mau”. Se você apenas não esconde o que você é você é “mau” por ser “egocêntrico”, “arrogante”, “esnobe” e etc., mas se você é omisso e covarde você não é “mau”.

Uma das coisas mais nefastas e pobres da sociedade é a covardia, a omissão, o abster-se, o não querer se envolver e não querer se comprometer. As pessoas vêem tudo o que acontece à volta delas mas ninguém quer se envolver; então se acovardam, colocam o rabo entre as pernas e ficam no canto delas, afoitas, sendo que ao maior sinal de serem cutucadas já ladram e olham para os lados para ver o que acontece. Com o filme Contatos de 4.º Grau foi assim. Não quiseram se envolver. Evocaram fatos ditos reais, abordaram uma perspectiva interessante até, mas no final, se omitiram e deixaram “livre” para cada um escolher se todos os indícios e vestígios convenceriam da existência de vida extraterrestre o que chega a ser interessante pois para condenar um homem à pena de morte a sociedade não precisa de provas inabaláveis, basta convencimento do júri por indício e provas, mas para acreditar em vida extraterrestre, só se vissem um na frente.

É mais “racional” acreditar que o espírito de uma bruxa maléfica matou 3 estudantes em uma floresta do que acreditar que extraterrestres tenham abduzido pessoas. Ninguém precisou dizer “óh, se quiserem acreditar, acreditem, se não quiserem, tudo bem” e é assim com inúmeros outros filmes. É mais fácil falar que o espírito de alguém está assombrando casas, pessoas e tirando vidas, movendo objetos, tocando o terror; as pessoas aceitam como realidade, sem problemas. Agora se falam de ufologia tem que se acovardar e “deixar livre” para quem quiser acreditar e isso mostra o quão a ufologia é recinto de muitos covardes que não querem se envolver.

Não digo em relação aos ufólogos sérios, os que não têm medo de se expor, sua cara e nome, que falam o que acham e não estão nem aí, mas tem muito covarde que não quer dar a cara à tapa, tem medo de sofrer represálias por parte da sociedade que é cética. Conforme bem se vê nos dados sobre abduções muitas pessoas com boa reputação e grau de instrução elevado e com ótimas posições sociais estão envolvidas mas não querem se expor. As pessoas têm medo de dizer “eu acredito em extraterrestres”, “eu já fui abduzido”, têm medo de sofrerem represálias e serem taxadas de “loucas”, “insanas”, “esquizofrênicas” e acabam guardando tudo para si.

Recebo alguns e-mails que sempre começam com “gostaria de não ser exposto”, “gostaria de não se identificado”, onde as pessoas relatam suas experiências mas muitas não querem se envolver por medo do que os outros vão pensar, dos colegas de trabalho, da família, da namorada e dos amigos. Covardia gera covardia. Este tipo de atitude só gera mais e mais mitificação em cima do tema. Quanto mais pessoas darem a cara à tapa, quanto mais pessoas se mostrarem, mais as outras terão coragem de se expor. As pessoas não aceitam o diferente justamente porque é diferente, porque é exceção. A partir do momento que começarem a ser bombardeadas por estas informações, começaram a ver as coisas de outra forma.

As pessoas acreditam em mulas falantes, em uma briga entre Deus e o Diabo para ver quem leva a alma de uma pessoa para o céu ou para o inferno, em cara que coloca um cajado no mar e o mar se abre, em um cara que juntou um casal de todos os animais do mundo e colocou num barco, mas se você fala que existem mais de 600 milhões de planetas habitáveis em nossa galáxia, as pessoas acham “viagem”, riem, fazem graça e acham que você que está “viajando”. Este tipo de coisa é decorrente, primeiramente da ignorância, pois o primeiro mecanismo de defesa do Ego que se depara com o desconhecido é o desvirtuamento para a comédia e segundo, pela omissão e covardia dos que não querem se expor, dos que não querem sair do armário.

Certos meios afirmam que este tipo de conhecimento (ufológico) precisa ser entregue aos poucos, pois as pessoas não estão preparadas para isso, assim precisam receber em conta-gotas, um pouco de cada vez para que sua mente comece a expandir e assim aceitar uma nova realidade. Isso não deixa de ser correto mas o problema é para os que estão preparados, como fica? Vão ficar estagnados esperando os outros desenvolver uma nova mente para poder receber novas informações? Seria como você estar no 3.º ano do Ensino Médio, uma pessoa estar no 1.º ano do Ensino Fundamental, repetindo de ano eternamente e você ter que esperar ela chegar até você para que ambos ingressassem juntos no Ensino Superior. Não dá pra esperar. A humanidade não é igual, existem sim níveis de evolução diferentes entre os seres humanos e não há dos que estão prontos para contatos e conhecimento terem que esperar os que estão ali nos “hahaha, você viu um et?”.

Se estão atrasados, que fiquem e que deixem os outros se elevarem. Porque é justamente isto que fazem com a ufologia, querem empurrar goela abaixo de toda a consciência terrestre, ao invés de dar a quem realmente quer, inclusive, um dos motivos que se tem para a não apresentação oficial de extraterrestres no planeta é a incapacidade da maior parte da consciência do globo em aceitar isso. Presume-se que se uma frota de naves chegassem à Terra e se apresentassem 70% da população mundial entraria em surto, sairia de casa e quebraria tudo e mataria os outros 30% e depois se mataria, pelo desnível sem tamanho da capacidade da consciência (e não duvido, um extraterrestre é algo além da imaginação e da consciência e realmente haveria pane no cérebro das pessoas).

As pessoas vivem muito nesta de “eu não me importo com o que os outros pensam sobre mim” mas esquecem de colocar o resto da sentença: “desde que pensem bem” pois este é um dos motivos que levam as pessoas a também se omitirem de falar o que pensam e o que sabem: medo de rejeição, medo de serem motivos de chacotas e medo de serem reprovados. Sua personalidade é tão fraca que precisam da aprovação dos outros. Como os outros não tem conhecimento sobre ufologia, elas preferem não se envolver e assim o negócio nunca muda. Uma coisa é o pai de família que tem 5 filhos pra sustentar, uma casa pra manter, uma esposa e tem receio de falar algo, isso cair na boca dos colegas de trabalho e assim ser preterido em seu local de trabalho; este cara tem o que perder. Mas e quem não tem?

Por que não sair do armário? Por que ter medo do que as pessoas venham a dizer? No que essas pessoas desconhecidas e a opinião delas muda a sua vida? Se uma pessoa desconhecida rir de você, o que isto vai mudar em sua vida? Suas contas sumirão se você deixar de expor o que pensa? A solução para a fome e a guerra do mundo dependem do seu segredo? O seu poder de ressuscitar os mortos está no seu silêncio? Um filme com a produção de Contatos de 4.º Grau deveria ser mais corajoso, mais “é isto aí e pronto”, não ficar de mimimi e se omitir no final. Um filme propagandeado na idéia de fatos reais não poderia ter se omitido de uma conclusão. Se sabiam de algo deveriam ter saído do armário e colocado as cartas na mesa; se não sabiam, não deveriam ter feito o marketing na idéia de fatos reais pois nada adianta você evocar fatos reais e depois deixar aberto. A realidade é o que é e não se muda a realidade pela opinião de ninguém. Se houveram abduções, estas abduções não deixarão de ter existido porque o quem assistiu o filme não achou que existiram. Das duas uma: ou o filme não é baseado em fatos reais ou se acovardou ao não concluir.

O Akasha prova que os faraós eram extraterrestres ???

Nada no mundo foi mais vilipendiado que a história. O sistema educacional ortodoxo impõe uma verdade sobre a nossa história como civilização. É na história criada pelos detentores do poder, pelos que omitem o genocídio de quase 200 milhões de ameríndios durante a conquista da América, que a população firma sua fé e razão. A história monopolizada pela ostentação do poder é empurrada goela abaixo, mas, como saber se é realmente isso? Como saber se o que o sistema educacional, os professores, os livros, os documentários e a televisão dizem é verdade?

O único meio de saber a verdade sobre a história da humanidade é através dos arquivos akáshicos. Os Iniciados sabem do que se trata. Tudo o que existiu, existe e existirá está registrado em um plano superior. A onisciência decorrente da onipresença. Neste plano, Akasha, de onde tudo veio, vem e virá, está registrada toda a história do universo e sobrepondo a limitação de tempo, o passado, presente e futuro estão à disposição do buscador que pode acessar estas informações. Para isso contará com o apoio de mestres cósmicos, seres superiores que lhe ajudarão a acessar estas informações. São nestes arquivos que se encontram os registros da verdadeira história da humanidade. A história sem manipulação, mentiras e politicagem. Só através do acesso à esta fonte primordial de conhecimento é que se pode conhecer realmente o que está em oculto em nosso mundo e acessando estes arquivos eu pude ver um pouco da verdadeira história do Antigo Egito. Como a civilização foi ordenada, as pirâmides, o povo natural da região e o mais fascinante: quem (ou o que) eram os faraós. A seguir consta o que pude absorver dos arquivos akáshicos.

Antes do tempo dos faraós os que habitavam a região do Egito eram silvícolas irracionais, verdadeiros índios, um povo desordenado vivendo pura e simplesmente por instintos dos mais primitivos imagináveis; que em termos de vestuário apenas tampavam suas partes íntimas. Usavam máscaras para criar uma imagem ameaçadora para os clãs rivais, não tinham noção alguma de civilidade e de ordem, eram como animais que guiados pelos instintos faziam o que eram impelidos, sem ponderar coisa alguma. A humanidade precisava de ajuda. Havia necessidade de conceitos mínimos de ordem e assim esta ajuda veio. No espaço surgiu uma grande nave mãe, gigantesca, uma estrutura colossal, em forma oval. Desta nave, no espaço, sob a Terra, saíram várias pequenas espaçonaves que se dirigiram em direção à região que se entende como Egito.

Esta civilização extraterrestre veio com o intuito de ajudar a humanidade a evoluir, a sair do estado primitivo que se encontrara, pois não havia expectativa que o homem fosse evoluir sem ajuda externa, tamanha a estagnação do processo evolutivo que estava. Era preciso um empurrãozinho. A forma encontrada por estes seres para isto seria o poder. O poder iria domesticar o homem que precisaria ser antes doutrinado pela força para ser impelido a criar noções mínimas de respeito de espaço de outrem, para que depois, acostumado, deixasse de fazer por escolha.

Os humanos na época não tinham quem representasse o poder. Não existiam reis ou imperadores que representassem a ordem e estruturação, pois é na obediência hierárquica que se instaura a ordem, através da obediência. Se colocaram no Egito e assumindo a figura dos faraós instituíram a base do que seria a ordem e a lei em nossa civilização. Até aquele tempo o homem não tinha obrigação de obedecer a nada nem a ninguém e o faraó representando Deus gerava o controle dos impulsos primitivos que outrora dominavam as pessoas. Foi preciso que assumissem a figura de um deus para que a obediência fosse instaurada e pelo poder, a ordem mínima.

Estes seres já trouxeram consigo a saia e as ombreiras que usariam na Terra ao assumir o controle. Suas sobrancelhas eram pintadas, eram altos e esbeltos. Estes extraterrestres eram os reptilianos. A cobertura da cabeça que os faraós usavam servia para cobrir o formato do crânio, mais alongado que o dos humanos. Os templos tinham sacadas de onde se via jardins com grandes gramados de cor verde muito viva e canais que formavam grandes fontes.

As pirâmides foram construídas pelos humanos com instruções de extraterrestres como se estes fossem os arquitetos e engenheiros da obra e os humanos os peões. Serviam como uma forma de conexão e contato entre os que estavam aqui e os ”de lá”. Possuíam em seu cume um tipo de luz de cor rosa que emanava luz para o alto, semelhante aos sinalizadores que se usa em prédios para observação de pilotos de avião.

O rosacrucianismo surgiu através destes seres que necessitando transferir o conhecimento construíram templos e pirâmides por onde estes ensinamentos seriam passados geração à geração. Assim surgiram as chamadas “escolas de mistérios” que se utilizariam de rituais de iniciação e estudos e serviriam de perpetuação dos próprios conhecimentos que eles tinham, pois o conceito de “rosacruz” extrapola o limite da vivência terrestre, é um conceito cósmico que transcede espaço. Era algo “deles para eles”. Estas escolas serviam em grande parte para a preparação do faraó que assumiria o trono. A sucessão hereditária era sempre cuidadosamente preparada afim de que o novo faraó tivesse consciência de quem realmente era e para que veio.

Estes extraterrestres tinham hierarquia entre eles. Os da nobreza foram escolhidos para ser faraós enquanto outros cumpriam funções diversas, porém necessárias. Os faraós nunca se davam à exposição para o povo, viviam separados e todo elo com os demais era feito pelos outros reptilianos. Isso se deve ao fato do faraó ser fisicamente diferente tanto quanto em relação com os humanos como com os outros reptilianos. Os reptilianos possuem diferenças físicas dependendo da casta. Os da realeza possuem cauda, por exemplo. Por isso havia a necessidade do faraó viver isolado e sem contato com os outros humanos, sem chegar nem a ser visto.

Os primeiros faraós eram reptilianos em sua forma mais semelhante com o réptil possível. De certa forma isto ajudou na idealização do faraó como deus pois existia todo um clima de mistério sobre a figura que representava. Não era visto por ninguém mas sabiam que existia um “deus” ali e à esta representação deviam obediência.

Isto é o que está nos arquivos akáshicos sobre o surgimento dos faraós no Antigo Egito. Sobre o abordado, quem duvida pode tirar a prova. O que eu acessei está acessível a qualquer um. É só conferir nos arquivos akáshicos que são o mesmo para todos e não existe diferença de informações. É como ler um livro em uma biblioteca pública, qualquer pessoa pode acessar e ler e terá a mesma informação pois a verdade é uma só. Basta acessar o Akasha e ver o que tem por lá.

P.s.: Sobre a questão da forma física dos reptilianos e do porque dos mesmos não continuarem como no relatado importa ressaltar que esta aparência física naturalmente foi modificando com o tempo através do surgimento de híbridos. A alteração da estrutura física era possível sem que houvesse necessidade de perder o código genético. Havendo pares excedentes de nucleotídeos de DNA poderia-se isolá-los e formar natureza humana embora mantivesse a estrutura original do DNA extraterrestre.

Quem é o espírito elevado da sua família?

Toda mãe acha que seus filhos são os mais bonitos, inteligentes, cultos, especiais, diferentes e as melhores pessoas do mundo. Toda mãe interessada em espiritualidade acha que a sua família tem a maior concentração de iluminados do planeta e que seus filhos são grandes espíritos que encarnaram pra serem avatares. Toda mãe que já leu sobre índigos acha que todos os seus filhos são índigos. As famílias acham que as melhores pessoas do mundo encontram-se todas concentradas em seu meio, principalmente nos filhos. Apenas olham para o próprio umbigo e só enxergam o que querem ver; um estado espiritual de graça inexistente. Existe uma grande ignorância acerca da verdade espiritual e de como as coisas realmente acontecem na vida real, no plano prático, o desconhecimento do processo de encarnação dos espíritos neste plano e principalmente neste planeta.

No mundo todo existe povos que acham que os outros povos são atrasados e precisam de sua ajuda. Acham que são muito mais evoluídos e conscientes em moral, ética, tecnologia, espiritualidade, leis, democracia, ciência e que os outros, “atrasados” precisam de sua ajuda. Se estes outros povos, exercendo sua soberania, não aceitam, os outros povos, que se acham mais evoluídos, impõem esta ajuda à força porque acham que eles “não tem consciência que precisam ser ajudados”. O ocidental, mesmo vivendo chapado de gordura, carne, álcool, cigarros, drogas, música entorpecedora e violência acha que o oriental necessita da sua grande ajuda. Muitas guerras foram formadas assim, com a imposição da “democracia”. Em uma escala menor as famílias e em uma escala maior os povos, todos achando que detém o monopólio da consciência global.

De outro lado, o politicamente correto obriga as pessoas a acharem que não existe ninguém melhor que ninguém. A verdade mostra outra coisa, é só olhar pela janela. Existem espíritos mais evoluídos que outros e não existe moral alguma no mundo que vá mudar isso. Existe uma hierarquia cósmica, uma pirâmide de densidade e vibração, onde espíritos mais evoluídos, almas mais velhas que já vivendo e experimentando mais adquiriram mais conhecimento e consciência se encontram à frente dos outros espíritos, mais jovens, menos experientes, com menos conhecimento e mais longe da luz. Por isso há hierarquia de anjos e de demônios. Existem espíritos com mais e menos poder. Tudo isso faz parte do grande processo de evolução que ocorre através de várias vidas. A Terra, um planeta sem identidade, reúne em sua grande maioria espíritos baixos, ignorantes e afastados da luz.

Na Terra, um planeta atrasado e involuído, as pessoas não têm consciência mínima do Todo; para elas o que importa é tão e somente a vida delas. Se o outro está bem ou mal tanto faz; o que importa é o próprio umbigo. As pessoas não tem consciência de que o que é ruim para o próximo é ruim para elas mesmas, pois todos estão conectados. Porém, no universo, nos planetas mais desenvolvidos e com os espíritos mais elevados não funciona assim. Por mais que um planeta esteja bem, a civilização deste planeta sabe que o que é ruim para os outros planetas é ruim para eles também, então muitos são enviados para estes planetas mais atrasados, como a Terra, para ajudar a dar uma força na evolução e fazer tudo se harmonizar em escala universal. Muitos espíritos terrestres mais evoluídos fazem o mesmo trabalho.

A maioria avassaladora dos espíritos terrestres são atrasados, ignorantes e bestiais e precisam de ajuda para evoluir, por isso espíritos mais elevados encarnam para ajudar estes espíritos a despertar. O aprendizado espiritual vem pela vivência e experimentação e a vivência pode ser uma simples vida em comum. Um espírito superior encarna em uma família de ignorantes e através de pequenos gestos, palavras esparsas, frases sem intenção, ações e omissões no momento certo, acaba ajudando na evolução das consciências deste grupo. Sua conduta vai sendo observada dia-a-dia e o subconsciente dos espíritos inferiores começa a despertar através da convivência com este espírito superior. Os espíritos elevados que encarnam na Terra são em minoria, o mundo de hoje é uma prova disto. É preciso então que se otimize a encarnação destes espíritos.

Em cada célula familiar, em cada comunidade, em cada rua, em cada canto do planeta haverá um espírito superior para ajudar os espíritos baixos próximos; do modo que for, objetivo ou subjetivo. Os espíritos superiores são como núcleos de átomos circundados por espíritos inferiores, como os elétrons em volta do núcleo do átomo. É exatamente por esta otimização da encarnação de espíritos que não existe isto de uma casa, uma família, só ter espíritos iluminados. Não existe isto de um povo só ter conscientes e os outros serem todos ignorantes. Observando as encarnações em famílias é possível perceber que entre irmãos uns nascem para ajudar os outros, uns se mostram mais elevados e outros mais baixos, uns nascem com mais karma e outros nascem para ajudá-los nesta passagem, mas dizer que todos da família são avatares é ignorância demais.

O interesse pelas coisas espirituais desde tenra idade se mostrará como indicativo da elevação destes espíritos que vieram ajudar. O espírito superior já vivenciou uma realidade superior em uma dimensão superior, sentirá falta disso e quando encarnar na Terra irá voltar-se a estes estudos e à esta busca. Isto virá naturalmente, sem qualquer artificialidade ou empurrão da família. A busca será interna e independente. A espiritualidade será buscada por regozijo e não para querer chocar, provar algo ou simplesmente ser do contra. O espírito superior vai buscar a espiritualidade depois de jovem, quando começar a trabalhar e ter que pagar o que come; não só quando não tem ocupação e resolve ser “contra o sistema” por não ter o que fazer. A espiritualidade jamais será um hobby, mas o próprio respirar.

Como nas famílias não serão todos que serão iluminados haverá um que será o principal, que pode ser qualquer membro, que será o ponto de referência espiritual para todos. Isto expressa-se na figura do líder espiritual, aquele espírito superior que pega como missão ajudar na evolução de uma determinada família. Ele começa então a encarnar sucessivamente com esta família a fim de ajudar no progresso do grupo de almas presente neste nicho. Alguns espíritos recalcados acabam por não aceitar esta ajuda e tentam sabotar o trabalho destes espíritos superiores, principalmente quando as condições de encarnação geram essas potencialidades, como quando o espírito recalcado é mais velho ou tem mais dinheiro e assim pode impor-se sobre a liderança espiritual na família. Isto se dá por pura avareza do espírito recalcado que não aceita que alguém senão ele seja líder.

Se todos de uma determinada família ou nação fossem Jesus, como se pensa hoje em dia, o mundo seria um paraíso e não isso que é, além do que, faltariam espíritos instrutores em outras unidades, já que existem muito mais espíritos baixos do que elevados neste planeta. A Providência Divina não é burra como os humanos para pensar em concentrar a encarnação dos espíritos elevados em um ponto só fazendo com que falte em outros lugares. O plano espiritual é que em todo lugar haja espíritos superiores para servirem de luz para todos os espíritos ignorantes do planeta, assim ninguém, em lugar algum, ficará desamparado e todos terão um pequeno foco de luz para guiar-lhes. Se alguém acha que todos os membros de sua família e todos que gosta são mestres cósmicos está apenas imergindo no vasto oceano de sua própria ilusão.